sexta-feira, 27 de julho de 2012

Bovespa Sobe mais de 4% e tem a maior alta desde agosto de 2011

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) disparou nesta alta nesta sexta-feira (27), registrando a maior alta diária em quase um ano, amparada nas crescentes expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) e o Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) anunciem novas medidas de estímulo monetário.
O Ibovespa chegou a subir mais de 5% durante o dia e encerrou em alta de 4,72%, a 56.553 pontos, na maior alta diária desde 9 de agosto de 2011, quando o índice subiu 5,1%.
O giro financeiro da sessão foi de R$ 9,1 bilhões, acima da média diária de julho, de R$ 5,84 bilhões.
No ano, no entanto, a Bolsa ainda acumula desvalorização de 0,36%. No mês de julho, o Ibovespa subiu 4,04%. Na semana houve alta de 4,35%.
"A notícia de que o Mario Draghi (presidente do Banco Central Europeu) vai propor a compra de títulos da dívida da Espanha e Itália tirou do mercado o medo de calote nessas regiões, fazendo as bolsas dispararem", disse o diretor da Mirae Asset Securities, Pablo Spyer, em São Paulo.
As ações europeias também fecharam em alta nesta sexta-feira, atingindo suas máximas em uma semana. Os principais índices acionários dos Estados Unidos dispararam, com o S&P 500 atingindo seu maior nível desde 4 de maio.
Reportagem da Bloomberg desta tarde afirmou que o presidente do BCE deve se encontrar nos próximos dias com o presidente do Bundesbank (banco central alemão), Jens Weidmann, para discutir várias medidas, incluindo a compra de bônus, para ajudar a zona do euro.
Nesta sexta, foi divulgado que o número de desempregados na Espanha aumentou em 53.500 pessoas no segundo trimestre do ano, chegando agora a 5.693.100 pessoas, o que elevou a taxa de desemprego a 24,63% da população ativa. Com essa nova alta do desemprego, agora já são quatro trimestres seguidos de dados negativos.
Saiu também nesta sexta dado sobre o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, que apresentou alta anual de 1,5% no segundo trimestre deste ano, de acordo com a primeira estimativa do Escritório de Análise Econômica dos EUA. Nos primeiros três meses do ano, a economia cresceu 2%.

Destaques do Ibovespa

Dos 67 ativos que compõem o Ibovespa, apenas dois fecharam a sessão no vermelho - Natura, com queda de 0,77%, e Redecard, com baixa de 0,03%. Dentre as maiores altas, destaque para OGX, que subiu 12,75%, a R$ 5,75, e a preferencial da Usiminas, com alta de 11,06%, a R$ 6,63.
Entre as blue chips, a preferencial da Vale subiu 3,98%, a R$ 36,80; e a da Petrobras avançou 4,72%, a R$ 20,17.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Vitor Belfort revela sonho com o terceiro título no UFC

Lutador definiu o tricampeonato como meta de carreiraBelfort

Durante um evento de lançamento de seu livro, - "Vitor Belfort - Lições de Garra, Fé e Sucesso" - neste domingo (15), em São Paulo, o lutador Vitor Belfort se mostrou muito feliz com o crescimento do MMA no Brasil e estabeleceu metas para a sua carreira: ser novamente campeão no UFC.

Vitor Belfort, 35 anos, já foi duas vezes campeão do UFC, uma vez no peso pesado (120,2 kg) e uma no peso meio pesado (92,9 kg), isso sem falar das conquistas em outros eventos e modalidades. Porém, quem acredita que ele já está satisfeito com a história que construiu no mundo da luta, está muito enganado. O lutador declarou que quer ser, mais uma vez, campeão.

Roger Gracie vence em sua estreia nos médios do Strikeforce

— Todos precisamos de sonhos e objetivos. Os meus se resumem em lutar e conquistar meu terceiro cinturão de campeão do UFC.

Por falar em campeão de UFC, Belfort citou Anderson Silva, atual campeão da categoria peso médio (83,9 kg) do UFC e que o derrotou em 2011. Ele disse que o combate entre eles foi fundamental para que o MMA caísse de vez no gosto do público brasileiro.

— Acredito que a minha luta com o Anderson Silva ajudou no crescimento da visibilidade do MMA no Brasil. Agora, temos mais de 20 lutadores brasileiros assinados com o UFC e a tendência é crescer cada vez mais.

Mercado prevê, pela 1º vez, expansão do PIB abaixo de 2% neste ano

Os economistas das instituições financeiras reduziram novamente, na última semana, sua previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano. Segundo o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central (BC), a estimativa dos analistas recuou para menos de 2% pela primeira vez – passou de 2,01% para 1,90% na última semana.
O documento é fruto de uma pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.
A previsão oficial do Ministério da Fazenda para o crescimento da economia brasileira neste ano está em 4%
Também foi a décima redução consecutiva da previsão - que acontece em meio à crise financeira internacional. Se confirmado, será o pior resultado desde 2009, quando o país sentia os efeitos da primeira etapa da crise financeira internacional. Naquela ocasião, o PIB registrou retração de 0,6%. Para 2013, a previsão do mercado para o crescimento da economia recuou de 4,20% para 4,10%.

Previsões do governo e medidas adotadas

A previsão oficial do Ministério da Fazenda para o crescimento da economia brasileira neste ano está em 4%. Entretanto, o ministro Guido Mantega tem se comprometido com o objetivo de crescer mais do que 2011 (2,7%). Para o BC, o crescimento será de 2,5% neste ano.
O governo tem adotado medidas para tentar aumentar o crescimento do PIB neste ano. Além das reduções da taxa básica de juros, feitas desde agosto do ano passado, e do esforço para que a taxa de câmbio fique acima de R$ 2, para estimular as exportações, a equipe econômica também avançou no processo de desoneração da folha de pagamentos.
Também foi anunciada a liberação de R$ 20 bilhões em crédito para os estados, um programa governamental de compras de R$ 8,4 bilhões, a manutenção do IPI reduzido para a linha branca e móveis, o corte do IOF para empréstimos de pessoas física e a liberação mais de R$ 50 bilhões em compulsórios neste ano para os bancos.

Inflação e juros

Na semana passada, a estimativa dos analistas do mercado para o IPCA deste ano, que serve de referência para o sistema de metas de inflação do governo, passou de 4,85% para 4,87%. Para 2013, a estimativa foi mantida em 5,5%.
Pelo sistema de metas de inflação, que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Para 2012 e 2013, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.
Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. O BC busca trazer a inflação para o centro da meta de 4,5% neste ano, visto que, em 2011, a inflação ficou em 6,5% – no teto do sistema de metas.
Para a taxa de juros no fim deste ano, a expectativa do mercado financeiro permaneceu em 7,5% ao ano – o que pressupõe uma nova redução de 0,5 ponto percentual em agosto. Atualmente, os juros estão em 8% ao ano. Para o fim de 2013, por sua vez, a previsão permaneceu estável em 8,5% ao ano.

Câmbio, balança comercial e investimentos estrangeiros

Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2012 ficou estável em R$ 1,95 por dólar. Para o fechamento de 2013, a estimativa avançou de R$ 1,94 para R$ 1,95 por dólar.
A projeção dos economistas do mercado financeiro para o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2012 permaneceu em US$ 18 bilhões na semana passada. Para 2013, a previsão do mercado para o saldo positivo da balança comercial brasileira recuou de US$ 14,78 bilhões para US$ 13,75 bilhões.
Para 2012, a projeção de entrada de investimentos no Brasil ficou inalterada em US$ 55 bilhões. Para 2013, a estimativa dos analistas para o aporte de investimentos estrangeiros permaneceu em US$ 59,5 bilhões na última semana.

sexta-feira, 6 de julho de 2012